No dia 8 de Setembro de 2019, um avião cl 415 da Proteção Civil portuguesa caiu no Gerês, durante um combate a incêndios florestais, matando seus dois pilotos. O acidente chocou Portugal e o mundo, chamando a atenção para questões de segurança em operações de combate a incêndios, assim como para as causas do acidente.

A queda do avião foi atribuída a vários fatores, dentre os quais, erro humano e condições meteorológicas adversas. Segundo o relatório do Instituto Nacional de Aviação Civil (INAC), houve uma saída da área de operação segura, iniciada com a entrada em condições climatéricas extremamente adversas, sem que tenha havido uma avaliação adequada pelos pilotos. Além disso, o relatório afirma que a tripulação não cumpriu os procedimentos de emergência e não conseguiu manusear a aeronave adequadamente.

A investigação do acidente também revelou uma preocupação com a manutenção do avião, que estava fora de serviço por mais de um ano e passou por uma revisão de manutenção antes do acidente. As autoridades de segurança aérea apontaram falhas no processo de revisão, que teria negligenciado a avaliação de peças críticas da aeronave, como o sistema hidráulico.

Após o acidente do cl 415, as autoridades de aviação em todo o mundo se concentraram em medidas de segurança para prever futuras tragédias, incluindo a melhoria do processo de revisão de manutenção de aeronaves e a revisão dos procedimentos de emergência para as tripulações. Além disso, foram introduzidas novas regras para limitar as operações aéreas em condições climatéricas extremamente adversas.

Em suma, o acidente do cl 415 destacou a importância da segurança aérea em todas as operações, especialmente em situações de combate a incêndios florestais, onde as condições climáticas podem ser imprevisíveis e perigosas. O relatório da investigação do acidente deve servir como um alerta para a melhoria contínua da segurança aérea e prevenção de acidentes futuros.